quarta-feira, 17 de junho de 2009

Igreja de Ouro Preto é eleita maravilha portuguesa

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência, em Ouro Preto, foi eleita uma das sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, em concurso realizado pela “New 7 Wonders Portugal”, empresa que também organizou a declaração oficial das Novas 7 Maravilhas do Mundo. O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira(10), em Portugal.Concorreram à disputa 27 bens de 16 países, sendo seis deles do Brasil. A escolha foi feita por meio de votação no site www.7maravilhas.pt , onde cada internauta pôde escolher sete monumentos dentre os 27 listados.
Os monumentos concorrentes foram definidos de acordo com o valor histórico e patrimonial de origem e influência portuguesa no Mundo, sendo que alguns deles têm a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio da humanidade e outros, poderão tê-la no futuro.Após o anúncio, a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond,a disse que a Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto, é um monumento de grande valor histórico e cultural para Minas Gerais. “Com a premiação, nosso Estado ganha mais visibilidade e mais proximidade com Portugal.
Nossa meta agora, em nossa política pública de promoção e divulgação internacional é estimular que o português e o europeu conheçam a Igreja de São Francisco, assim como todo acervo cultural e natural que Minas Gerais tem a oferecer”, comemorou.
A secretária lembrou ainda que Minas Gerais abriga cerca de 60% do patrimônio histórico do Brasil e que, entre suas singularidades, possui rico conjunto arquitetônico representativo do sistema colonial luso-brasileiro.

A igreja construída em estilo rococó constitui uma etapa posterior na evolução do barroco mineiro. A obra teve início em 1766, com projeto arquitetônico, risco da portada e elementos ornamentais como púlpitos, retábulo-mor, lavabo e teto da capela-mor da lavra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. As pinturas são de Manuel da Costa Ataíde, outro importante artista do barroco mineiro.Os dois artistas, Aleijadinho nascido em Vila Rica (hoje Ouro Preto) e Mestre Ataíde em Vila do Carmo (hoje Mariana) são considerados os dois mais importantes nomes da arte colonial brasileira.

No Brasil também foi escolhida como “Maravilha” a Igreja e Convento de São Francisco de Assis e Ordem Terceira de Salvador (BA).

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Mudanças no Fundo Estadual de Cultura

Da Ascom/ SEC

A realização de treinamentos sobre o edital 2009 do FEC - Fundo estadual de cultura entrou em vigor no dia nove de junho. A secretaria de estado de Cultura, através da superintendência de fomento e incentivo à cultura possui o objetivo de ampliar o acesso aos recursos do FEC, no qual os treinamentos serão realizados em vários municípios contemplando todas as regiões de Minas Gerais.

Através de palestras presenciais, os treinamentos pretendem estimular e qualificar os gestores culturais e demais profissionais da área cultural para o planejamento e a elaboração dos projetos a serem apresentados em cada edital.
Inaugurando uma nova fase do FEC, o edital 2009 traz uma transformação expressiva em seus instrumentos legais e uma reestruturação em seu processo de gestão, fruto das experiências vivenciadas desde a sua criação.
Nesse contexto, destacamos a ampliação do papel da secretaria, que passa a assumir a gestão financeira do FEC, na modalidade liberação de recursos não reembolsáveis, a partir da publicação da minuta de alteração do decreto em tramitação.

A empresa vencedora do projeto irá atuar qualificando e acompanhando suas equipes na adequada gestão do projeto aprovado, aplicação e prestação de contas dos recursos recebidos e utilização de software livre, conforme orientações do edital.

A tomada de preços será realizada às 09h do dia 30 de junho de 2009. Também foi permitido às entidades de direito público apresentarem até dois projetos, sendo que um deve ter como objetivo a criação de arquivo público e valor de até R$15 mil.

Esta iniciativa evidencia o objetivo da SEC em estimular a valorização e a conservação do patrimônio histórico e cultural de cada município. Criado no ano de 2006, o fundo estadual de cultura representa um dos mecanismos mais importantes de fomento e incentivo à cultura do estado.

A importância do FEC está consolidada em seus resultados, sua atuação em prol do desenvolvimento cultural e sua presença em todas as regiões mineiras. Além de reforçar a política de descentralização das ações públicas no setor cultural, por meio do apoio financeiro às ações e projetos que visam à criação, preservação e divulgação de bens e manifestações culturais, com prioridade para projetos do interior.

Os projetos desenvolvidos pela secretaria devem ser desenvolvidos nas áreas artísticas ou culturais: I – Patrimônio material e imaterial, II – Organização e recuperação de acervos, bancos de dados e pesquisas de natureza cultural; III – a) Circulação, distribuição e III – b) Rede de infra-estrutura; IV – Fomento à produção de novas linguagens artísticas; e V – Capacitação e intercâmbio.

EDITAL FEC 2009

- Período de inscrições: 09 de junho até 17 de julho
- Orçamento 2009:. Modalidade Liberação de Recursos Não Reembolsáveis: R$9.000.000,00 (nove milhões de reais).. Modalidade Financiamento Reembolsável: R$ 7.900.000,00 (setemilhões e novecentos mil reais).

Consulte o Edital completo no site: www.cultura.mg.gov.br
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sábado, 6 de junho de 2009

Dica da redação:

Projeto A Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e São João Batista, uma homenagem aos 105 anos de Dona Bela‏ e Curso "Os Fundamentos e os toques do Reinado"

Clique na imagem para ampliar:

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terça-feira, 2 de junho de 2009

Minas Gerais tem 1,5 mil estações ferroviárias paradas e abandonadas

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Minas Gerais tem cerca de 1,5 mil estações ferroviárias, a maioria parada no tempo à espera de restauração para entrar no eixo da preservação e se tornar espaço de cultura e lazer para as comunidades. Ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro, trata-se do maior patrimônio brasileiro à beira dos trilhos, erguido entre o fim do século 19 e o início do 20. Para avaliar a situação desse conjunto arquitetônico, será realizado, de 2 a 5 de junho, em Belo Horizonte, um seminário, que vai também discutir formas de proteção dos bens culturais de propriedade da União e sob guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Participam representantes do Iphan e Ministério Público Estadual (MPE), ambos organizadores do encontro, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Ministério Público Federal (MPF), Secretaria de Patrimônio da União (SPU), concessionárias do transporte - Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e MRS - e organizações não governamentais.Um dos exemplos da falta de cuidado e dos estragos causados pela ação do tempo está em Miguel Burnier, na histórica Ouro Preto, a 95 quilômetros de Belo Horizonte. Quem chega ao distrito, a 35 quilômetros da sede, não deixa de ficar horrorizado com o estado de abandono do prédio, inaugurado em 1884 e batizado com o nome do engenheiro e diretor da rede ferroviária na época. A fim de evitar a derrocada da construção, o promotor de Justiça da comarca, Ronaldo Crawford, já entrou com um procedimento para apurar responsabilidades e tentar salvar a estação da derrocada - a prefeitura local já manifestou interesse em assumir a estação e fazer dela um equipamento cultural, assim como as de Engenheiro Correia e Rodrigo Silva.

Conforme o dossiê preparado pela Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico/MG, a ferrovia teve papel preponderante no distrito, que, depois da decadência do ouro, encontrou saídas na extração e exportação de manganês e produção de ferro-gusa. Em 1893, o comendador Carlos Wigg, em sociedade com J. Gerspacher e Amaro da Silveira, fundou a Usina Wigg. A estação de Miguel Burnier, portanto, foi o ponto de venda de ferro-gusa - toda a produção saía do forno, a 500 metros da partida dos trens. Em 1995, a usina fechou, a economia do distrito entrou em declínio e poucas famílias permaneceram na localidade quando os trens pararam de apitar.De acordo com o levantamento, o patrimônio ferroviário de Miguel Burnier é formado pela estação, algumas residências, alojamento, galpão, oficinas de trens e caixa-d'água. A construção atual, que inclui descaracterizações em relação à unidade original, tem estilo eclético, formato retangular, plataforma semicoberta. Mesmo com as descaracterizações, o imóvel impõe respeito, com a sua arquitetura elegante e piso de pedras. O ar de desolação só não é completo por causa das atividades culturais (feira de artesanato) realizadas pelo Projeto Estação Cultura.

Um contraponto dessa história está em São Sebastião do Rio Verde, no Sul de Minas, informa o titular da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural de Turístico/MG, promotor Marcos Paulo de Souza Miranda. "Sem necessidade de assinatura de termo de ajustamento de conduta (TAC), a prefeitura local se encarregou da recuperação do prédio e da malha ferroviária, onde, num trecho de 20 quilômetros, vai operar uma maria-fumaça. É um exemplo importante, que mostra a ocupação dos prédios históricos para uso da comunidade", afirma Marcos Paulo."As estações podem se tornar, depois de restauradas, bibliotecas, centro de cultura, museus e ponto de convívio dos moradores", acredita o superintendente do Iphan em Minas, Leonardo Barreto de Oliveira. Ele explica que o Iphan está fazendo levantamento dos imóveis - estações ferroviárias, garagens e oficinas de trens, casas e diversas edificações - que pertenciam à antiga Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), para conhecer as condições de conservação e avaliar possibilidades de destinação para fins sociais e culturais.

Mutirão quer salvar casarões históricos em Ouro Preto

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Ouro Preto – A trena desliza suavemente ao longo da parede de pedra que guarda, em mais de dois séculos, marcas do convívio familiar, de histórias da cidade e da arquitetura da antiga Vila Rica. Conferida a metragem da fachada, a equipe pede licença e entra no sobrado da Rua Santa Efigênia, no Bairro Antônio Dias, no Centro Histórico. Está na hora de verificar as condições da madeira do telhado, do piso de todos os cômodos e da estrutura da casa. Nos últimos dois meses, num sobe e desce escada diário, essa vem sendo a rotina dos estudantes que atuam na elaboração de projetos de restauração, gratuitos, para 20 residências de valor cultural de Ouro Preto, na Região Central, a 95 quilômetros de BH. O programa, pioneiro no país, é fruto da parceria entre a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), vinculada ao sistema estadual de cultura, e o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG, ex-Cefet).

Na entrada do sobrado pintado de verde e branco, a dona de casa Elizabeth da Silva Gualberto se mostra satisfeita com os levantamentos técnicos feitos pela turma, que reúne 10 alunos do curso superior de tecnologia em restauração do IFMG e cinco do Núcleo de Ofícios da Faop, a qual mantém um laboratório específico para dar suporte ao programa. Ao lado da mãe, Maria Pia, de 68, e dos três filhos, ela afirma que jamais teria condições de pagar por um projeto para recuperar o patrimônio de herdeiros: “Esse é um bem que vai ficar para os meus filhos. Por isso, temos que dar um jeito de preservar a casa, pois tem muita madeira podre, é perigoso”.

Assim como os demais beneficiados pelo programa, que leva em conta critérios como renda per capita, valor cultural do imóvel e estado de conservação, Elizabeth vai receber a planta aprovada pela prefeitura e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo tombamento de Ouro Preto há 71 anos. "A partir daí, vamos tentar arrumar os recursos para a obra", diz a dona de casa, com esperança. Segundo a coordenadora do Laboratório de Restauração, arquiteta Cristina Simão, o trabalho, patrocinado pela empresa Novelis, contempla aqueles que não teriam como pagar um projeto de restauração e executar as obras nas residências dos séculos 18 e 19, tão importantes no cenário da cidade, dona do título de patrimônio da humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Gustavo Werneck - Estado de Minas


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CNPC aprova regimento da II Conferência Nacional de Cultura que se realizará em março de 2010

O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) aprovou no último dia 14 de abril, em reunião extraordinária ocorrida em Brasília, o regimento interno da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), que se realizará de 11 a 14 de março de 2010, na capital federal.

Os municípios terão até 30 de setembro para realizarem as suas conferências municipais e/ou intermunicipais e os estados têm prazo até 15 de dezembro para promoverem as conferências no âmbito estadual.

A conferência terá a coordenação da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e contará com apoio de uma Comissão Organizadora Nacional e um Comitê Executivo, que serão instituídos e terão como membros representantes das secretarias e vinculadas do MinC, CNPC, órgãos e instituições parceiros convidados.

Os principais temas a serem desenvolvidos estão apoiados em cinco eixos:

  • Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação;

  • Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais;

  • Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento;

  • Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento; e

  • Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.

Mais informações, entre em contato pelo e-mail conferencia.nacional@cultura.gov.br

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terça-feira, 26 de maio de 2009

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Jornada Mineira do Patrimônio Cultural

Uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura com o apoio dos municípios e de diversas instituições culturais de Minas Gerais, a Jornada Mineira do Patrimônio Cultural (arquivo em PDF - 2,3 MB) estimula a realização simultânea, em setembro de 2009, de diversos eventos de valorização da memória e do patrimônio cultural mineiro. Inserida na programação do Ano da França no Brasil 2009 e inspirada na experiência francesa das Journées du Patrimoine, realizadas naquele país, desde 1984, busca incentivar e fortalecer a participação coletiva nas ações de preservação.

Como participarA proposta é que as instituições participantes desenvolvam atividades relacionadas à preservação e divulgação do patrimônio cultural de sua cidade ou região como: exposições; seminários; cursos e oficinas; edição de livros e outras publicações; festivais de gastronomia e arte; bem como ações educativas destinadas a diferentes públicos e faixas etárias.

Para isso, preencha o formulário de adesão (arquivo em Word - 284 kb) e encaminhe-o até 20 de maio de 2009 para:
JORNADA MINEIRA DO PATRIMÔNIO CULTURAL - PROPOSTA -
Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais-IEPHA/MGPraça da Liberdade, s/nº (ed. SETOP) - 4º andar.CEP: 30.140-010 - Belo Horizonte-MG

Mais informações e esclarecimentos podem ser obtidos no telefone (31) 3235-2868 ou pelo e-mail: jornada@iepha.mg.gov.br.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"Por ai..." - Gláucio Henrique Chaves


"Casa Grande" - Ex Paço Municipal de LUZ

O lugarejo que deu início ao município de Luz surgiu de um acordo amigável entre dois fazendeiros, que discordavam sobre os verdadeiros limites de suas propriedades.
Com a resolução pacífica da contenda foi construída uma capela que ficou conhecida como capela de Nossa Senhora da Luz do Aterrado, originando o povoado de mesmo nome.

Mais tarde, com a criação do Bispado do Aterrado e a construção de uma igreja de maiores proporções o lugar ganha intenso movimento, conseguindo a sua emancipação política em 1923.
Atualmente a cidade de Luz conta com pouco mais de 17.000 habitantes.

O belo prédio hoje em ruínas, conhecido como Casa Grande, já foi o Paço Municipal de Luz. A prefeitura aguarda o fim do processo de desapropriação, quando pretende restaurá-lo e dar destinação cultural para o edifício.

Foto: 13/10/2004

segunda-feira, 30 de junho de 2008

"Por aí" - por Gláucio Henrique Chaves

São Roque de Minas, no Centro-Oeste mineiro, é considerada o portal da Serra da Canastra. Com inúmeras cachoeiras, grutas e muitas outras belezas, a cidade também atrai pelos saborosos queijos canastra.

Apesar de ser um município recente (70 anos), a história do lugar traz lembranças do tempo dos quilombos, bandeirantes e indígenas, sendo importante página do período colonial. É em São Roque de Minas que nasce o rio São Francisco, considerado o rio da integração nacional.
A pequena cidade de São Roque de Minas é abraçado pelos contrafortes da Serra da Canastra e Babilônia e conta com pouco mais de 6.000 habitantes, acostumados com a tranqüilidade, vez ou outra quebrada por turistas em busca de belas paisagens.
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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Por aí...

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A origem do antigo Arraial Diamantino da Bagagem está ligada às primeiras bandeiras em direção a Goiás. Em 1722 o bandeirante João Leite da Silva Ortiz, que fazia parte da bandeira do Anhanguera, encontrou diamantes às margens do rio Bagagem, no Alto Paranaíba. Essa descoberta atraiu aventureiros dos mais longínquos lugares e provocou a formação de um arraial e a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora Mãe dos Homens, às margens do rio Bagagem. Segundo contam, o nome "Bagagem" se deve ao fato de ser o local onde os garimpeiros deixavam seus pertences ao chegar.
Em 1853 uma escrava de nome Rosa encontrou um diamante de 254,5 quilates, na época, o maior do mundo. Foi batizado com o nome de Estrela do Sul pelo brilho intenso que provocava.
Dez anos depois a cidade contava 50.000 habitantes, dentre eles a famosa Dona Beja, que veio em busca das pedras preciosas.

Atualmente Estrela do Sul conta com pouco mais de 7 mil habitantes e preserva importantes exemplares da arquitetura da época colonial.

Foto: Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no distrito de Santa Rita da Estrela, em Estrela do Sul-MG, em 12/10/2005
Foto e texto: Gláucio Henrique Chaves (Araguari)
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segunda-feira, 16 de junho de 2008

"Por aí..."

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Capela de São Sebastião, no povoado da Lapinha da Serra.

No local há uma usina hidrelétrica que gerava energia para Belo Horizonte, mas curiosamente, a eletricidade só chegou aos moradores locais há uns 7 anos. O povoado também não possuia nenhuma estrada de ligação até a 10 anos atrás.
Hoje o lugarejo é conhecido pelo ecoturismo. Há muitas cachoeiras além do próprio Pico do Breu, o ponto culminante da Serra do Cipó, com 1.687m de altitude.
Lapinha da Serra faz parte do município de Sant'Ana do Riacho e fica a pouco mais de 100 quilômetros de Belo Horizonte.
Texto e foto: Gláucio Henrique Chaves (Araguari)
Fotografia tirada em 11/11/2004

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domingo, 8 de junho de 2008

"Por aí..."

São Tomé das Letras


A referência mais antiga sobre a história de São Thomé das Letras é de 1770, quando foi construída uma capela dedicada à São Tomé. O município só foi emancipado em 1962. A cidade atrai visitantes em busca de turismo esotérico e contato com a natureza. A própria história da origem da cidade se mistura às lendas e narrações poéticas.

O município, localizado no topo de uma montanha a 1390m de altitude, extrai grande quantidade de quartzito, conhecido como "pedra são tomé". Muitas das construções da cidade, como casas, igrejas, ruas e até telhados e portais são feitos dessa pedra.

Fotografia de 28/02/2006. Foto e texto: Gláucio Henrique Chaves (Araguari)
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sexta-feira, 30 de maio de 2008

"Por aí..."

Casa da Cultura de Nova Ponte - MG.

O "Chalezinho" era uma das edificações mais significativas da antiga cidade e foi encoberto pelas águas da Usina Hidrelétrica de Nova Ponte.
Essa réplica, feita pela CEMIG, (em alvenaria de tijolos), foi inaugurada em 17/12/1996, funcionando então como Casa da Cultura.
Hoje o edifício guarda documentos sobre à memória histórica da antiga Nova Ponte. O prédio está organizado em diversas salas, tais como Sala Luiz Rosa (de peças antigas), Sala Sérgio Fonseca (de troféus), Biblioteca Municipal Antônio José de Alvarenga e ainda a Sala Raízes de Nova Ponte.
Fotografia e texto de Gláucio Henrique Chaves (Araguari) de 07/07/2005

segunda-feira, 26 de maio de 2008

"Por aí..."

Detalhe da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Abadia do Bonsucesso, em Tupaciguara - MG, vista sob a luz do pôr-do-sol de 29/08/2004.
A palavra "Tupaciguara" é de origem indígena e quer dizer "Terra da Mãe de Deus"


Texto e foto: Glaucio Henrique Chaves (Araguari)

sábado, 24 de maio de 2008

Palácio da Liberdade reabre suas portas

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Fechado ao público há quatro anos, o Palácio da Liberdade reabre as portas neste domingo para visitação. Depois da restauração completa realizada pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), o visitante poderá conhecer todos os cômodos e assistir à troca de guarda, cerimônia realizada desde a década de 1980. Durante a visita, destacam-se o salão nobre com telas datadas de 1925 e móveis de estilo Luís XVI em madeira dourada e o hall da escadaria metálica, em estilo art nouveau e feita nas oficinas de Aciéres Bruges, na Bélgica. Trabalhada em ferro com ornamentação em motivos florais, ela tem um sistema de confecção desmontável considerado um grande avanço tecnológico na época, tendo sido premiada na Exposição de Londres.

Palácio da Liberdade será aberto no último domingo de cada mês, para visitas guiadas, das 8h30 às 13h. Em estilo eclético, a edificação é de 1897, ano da inauguração da capital mineira.

Fonte: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/05/24/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=64273/em_noticia_interna.shtml

Simbologia da Arte Cemiterial - Uberlândia

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Pinturas Rupestres em Prata/MG

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Imagens cedidas pela Divisão de Cultura de Prata/MG
Fotos: Simone Junqueira
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domingo, 18 de maio de 2008

" Por aí..."


Igreja matriz de Nossa Senhora do Desterro do Desemboque.

O arraial do Desemboque surgiu do garimpo de ouro às margens do rio das Abelhas/rio das Velhas (atual rio Araguari), em meados do século XVIII.

A Igreja do Desterro (igreja dos brancos) foi construída em 1743. O Desemboque se tornou uma povoação importante no planalto central.

Localizada no encontro dos caminhos que vinham da Corte e de São Paulo e iriam para a Vila Boa de Goyaz e para Cuiabá, também atraía muitos fugitivos da lei.
O lugar ainda conserva a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, também conhecida como igreja dos Pretos.

O lugar também é conhecido por ser a terra natal do ator Lima Duarte.

Atualmente o Desemboque é um distrito a 70km do município de Sacramento, no Triângulo Mineiro e possui apenas algums poucos moradores.

O conjunto é tombado pelo IEPHA.

Fotografia e texto: Glaucio Henrique Chaves (Araguari) : 08/09/2006
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Programa de Democratização Cultural Votorantim

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O Programa de Democratização Cultural Votorantim realiza processos públicos de seleção, abertos a proponentes de todo o Brasil, visando a escolha de projetos de excelência nas mais diversas áreas e regiões do País e que tenham a democratização do acesso à cultura como foco.

As inscrições para 3ª seleção pública do Programa já estão abertas. Para conhecer o regulamento:

www.institutovotorantim.org.br/democratizacaocultural

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Módulo II do Observatório da Diversidade Cultural abre inscrições


A Fundação Clóvis Salgado e o projeto Observatório da Diversidade Cultural trazem novos cursos neste módulo II que se inicia no dia 27 de maio. As oficinas e seminários, com enfoque no tema da diversidade cultural, estão divididas pelos circuitos IN-formação e TRANS-formação, com atividades nas áreas de dança, moda, música, gastronomia e figurino, entre outras. Os encontros são dirigidos a estudantes, educadores, pesquisadores, agentes culturais, artistas, gestores e demais interessados pela temática.

Os professores convidados são: a bailarina, coreógrafa e maitre de ballet Cristiana Menezes; o cenógrafo e figurinista Raúl Belém; a professora de Comunicação e Moda da UFMG Carla Mendonça; Bernardo da Matta Machado, diretor de equipamentos culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; José de Oliveira Júnior, diretor de projetos do SATED; a chef de cozinha Agnes Farkasvolgyi; e o músico e professor de História da MPB, Lauro Meller.

As inscrições são abertas a todos os públicos. Os cursos são gratuitos, e a taxa de inscrição varia de R$5,00 a R$10,00, de acordo com a carga horária. Os interessados devem se inscrever na Gerência de Extensão da Fundação Clóvis Salgado, entre os dias 14 a 21 de maio, de segunda a sexta, de 14h às 18h. Todas as atividades são realizadas através do Fundo Municipal de Cultura.

Serviço
Evento: Observatório da Diversidade Cultural
Data: de 27 de maio a 1 de julho – 2008
Encontros gratuitos

Inscrições: de 14 a 21 de maio - segunda a sexta - 14h às 18h
Local: Gerência de Extensão– Palácio das Artes
(Av. Afonso Pena, 1537, Centro)
*Valor: R$5,00 e R$10,00

Informações:
www.observatoriodadiversidade.org.br
Tel: 31- 3236-7389

BNDES - Divulgação do Edital de Acervos - Seleção 2008‏


O BNDES aprovou a nova edição da Seleção Pública de Projetos de Preservação de Acervos de 2008.

Os recursos totais passaram de R$ 6 milhões para R$ 8 milhões e o limite máximo destinado a cada projeto, que era de R$ 500 mil, subiu para R$ 800 mil.

As inscrições para a Seleção 2008 estarão abertas até o dia 6 de junho de 2008.

A íntegra do Edital e as demais regras de participação podem ser acessadas no portal do BNDES www.bndes.gov.br ou diretamente por meio do link abaixo:

http://www.bndes.gov.br/cultura/acervos/default.asp>>

Fonte: Departamento de Cultura e Serviços do BNDES

sábado, 17 de maio de 2008

Interior em peso


Com R$ 24,5 milhões disponibilizados para o financiamento da cultura, em Minas, Edital/2008 do Fundo Estadual de Cultura aprova 108 projetos, sendo 89 do interior

Criado com o objetivo de reforçar a política de descentralização das ações públicas no setor cultural em Minas, o Fundo Estadual de Cultura (FEC) aprovou, em sua terceira edição (Edital/2008), 108 projetos. Quem encabeça o ranking de aprovação são as cidades do interior, com 89 projetos aprovados, o que representa 82% do total. Belo Horizonte segue com 19 projetos, ou seja, uma parcela de 18%.

A região Central aprovou 49 projetos, seguida das Regiões Jequitinhonha/Mucuri com aprovação de 11 projetos, Norte de Minas e Zona da Mata 10 projetos cada, Sul de Minas 9 projetos, Triangulo 7 projetos, Centro Oeste de Minas 4 projetos, Rio Doce 3 projetos e Noroeste de Minas 2.

Confira mais informações no site da Secretaria Estadual de Cultura


http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=9&cat=67&con=1403

Educação Patrimonial - Uberlândia-MG

Material didático-pedagógico para atividades de Educação Patrimonial em Uberlândia-MG

Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro

O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado hoje como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan e do conselho, ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está "inserida na cultura do que é ser mineiro." Após a aprovação, a próxima etapa será a homologação pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil.
O pedido ao Iphan partiu de uma demanda dos próprios produtores artesanais, em 2001, quando foram obrigados a se enquadrarem na legislação sanitária. A exigência da pasteurização se confrontava com a tradição secular do queijo produzido com leite cru. Os produtores sempre argumentaram que a ausência dos chamados fermentos naturais alterava o sabor do produto. Na época, as associações de queijeiros e o governo mineiro chegaram a um acordo, adotando padrões sanitários tanto para a criação do rebanho quanto para a higiene de sua produção. A fabricação de queijo é uma tradição diária nas regiões produtoras. Apenas na sexta-feira da Semana Santa ele não é feito, quando o leite é distribuído na vizinhança e destinado ao doce de leite e às quitandas.

O Iphan inventariou as regiões da cidade histórica do Serro, a Serra da Canastra e Serra do Salitre, onde predominam fazendas que mantêm a tradição do artesanal queijo mineiro. O pedido de registro imaterial foi entregue ao Iphan pela Secretaria de Cultura de Minas, em conjunto com a Associação de Amigos do Serro.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) já havia reconhecido, em 2002, a técnica de fabricação do queijo como patrimônio imaterial. De acordo com o Iphan, a partir do registro, o instituto irá apoiar a comunidade na elaboração de uma política de incentivo da tradicional prática.

A expectativa é que as ações de salvaguarda da cultura queijeira envolvam projetos de educação patrimonial e qualificação profissional dos atores envolvidos. Conforme a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Estado produz mais de 26 mil toneladas somente de queijo artesanal por ano.