sexta-feira, 30 de maio de 2008

"Por aí..."

Casa da Cultura de Nova Ponte - MG.

O "Chalezinho" era uma das edificações mais significativas da antiga cidade e foi encoberto pelas águas da Usina Hidrelétrica de Nova Ponte.
Essa réplica, feita pela CEMIG, (em alvenaria de tijolos), foi inaugurada em 17/12/1996, funcionando então como Casa da Cultura.
Hoje o edifício guarda documentos sobre à memória histórica da antiga Nova Ponte. O prédio está organizado em diversas salas, tais como Sala Luiz Rosa (de peças antigas), Sala Sérgio Fonseca (de troféus), Biblioteca Municipal Antônio José de Alvarenga e ainda a Sala Raízes de Nova Ponte.
Fotografia e texto de Gláucio Henrique Chaves (Araguari) de 07/07/2005

segunda-feira, 26 de maio de 2008

"Por aí..."

Detalhe da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Abadia do Bonsucesso, em Tupaciguara - MG, vista sob a luz do pôr-do-sol de 29/08/2004.
A palavra "Tupaciguara" é de origem indígena e quer dizer "Terra da Mãe de Deus"


Texto e foto: Glaucio Henrique Chaves (Araguari)

sábado, 24 de maio de 2008

Palácio da Liberdade reabre suas portas

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Fechado ao público há quatro anos, o Palácio da Liberdade reabre as portas neste domingo para visitação. Depois da restauração completa realizada pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), o visitante poderá conhecer todos os cômodos e assistir à troca de guarda, cerimônia realizada desde a década de 1980. Durante a visita, destacam-se o salão nobre com telas datadas de 1925 e móveis de estilo Luís XVI em madeira dourada e o hall da escadaria metálica, em estilo art nouveau e feita nas oficinas de Aciéres Bruges, na Bélgica. Trabalhada em ferro com ornamentação em motivos florais, ela tem um sistema de confecção desmontável considerado um grande avanço tecnológico na época, tendo sido premiada na Exposição de Londres.

Palácio da Liberdade será aberto no último domingo de cada mês, para visitas guiadas, das 8h30 às 13h. Em estilo eclético, a edificação é de 1897, ano da inauguração da capital mineira.

Fonte: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/05/24/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=64273/em_noticia_interna.shtml

Simbologia da Arte Cemiterial - Uberlândia

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Pinturas Rupestres em Prata/MG

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Imagens cedidas pela Divisão de Cultura de Prata/MG
Fotos: Simone Junqueira
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domingo, 18 de maio de 2008

" Por aí..."


Igreja matriz de Nossa Senhora do Desterro do Desemboque.

O arraial do Desemboque surgiu do garimpo de ouro às margens do rio das Abelhas/rio das Velhas (atual rio Araguari), em meados do século XVIII.

A Igreja do Desterro (igreja dos brancos) foi construída em 1743. O Desemboque se tornou uma povoação importante no planalto central.

Localizada no encontro dos caminhos que vinham da Corte e de São Paulo e iriam para a Vila Boa de Goyaz e para Cuiabá, também atraía muitos fugitivos da lei.
O lugar ainda conserva a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, também conhecida como igreja dos Pretos.

O lugar também é conhecido por ser a terra natal do ator Lima Duarte.

Atualmente o Desemboque é um distrito a 70km do município de Sacramento, no Triângulo Mineiro e possui apenas algums poucos moradores.

O conjunto é tombado pelo IEPHA.

Fotografia e texto: Glaucio Henrique Chaves (Araguari) : 08/09/2006
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Programa de Democratização Cultural Votorantim

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O Programa de Democratização Cultural Votorantim realiza processos públicos de seleção, abertos a proponentes de todo o Brasil, visando a escolha de projetos de excelência nas mais diversas áreas e regiões do País e que tenham a democratização do acesso à cultura como foco.

As inscrições para 3ª seleção pública do Programa já estão abertas. Para conhecer o regulamento:

www.institutovotorantim.org.br/democratizacaocultural

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Módulo II do Observatório da Diversidade Cultural abre inscrições


A Fundação Clóvis Salgado e o projeto Observatório da Diversidade Cultural trazem novos cursos neste módulo II que se inicia no dia 27 de maio. As oficinas e seminários, com enfoque no tema da diversidade cultural, estão divididas pelos circuitos IN-formação e TRANS-formação, com atividades nas áreas de dança, moda, música, gastronomia e figurino, entre outras. Os encontros são dirigidos a estudantes, educadores, pesquisadores, agentes culturais, artistas, gestores e demais interessados pela temática.

Os professores convidados são: a bailarina, coreógrafa e maitre de ballet Cristiana Menezes; o cenógrafo e figurinista Raúl Belém; a professora de Comunicação e Moda da UFMG Carla Mendonça; Bernardo da Matta Machado, diretor de equipamentos culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; José de Oliveira Júnior, diretor de projetos do SATED; a chef de cozinha Agnes Farkasvolgyi; e o músico e professor de História da MPB, Lauro Meller.

As inscrições são abertas a todos os públicos. Os cursos são gratuitos, e a taxa de inscrição varia de R$5,00 a R$10,00, de acordo com a carga horária. Os interessados devem se inscrever na Gerência de Extensão da Fundação Clóvis Salgado, entre os dias 14 a 21 de maio, de segunda a sexta, de 14h às 18h. Todas as atividades são realizadas através do Fundo Municipal de Cultura.

Serviço
Evento: Observatório da Diversidade Cultural
Data: de 27 de maio a 1 de julho – 2008
Encontros gratuitos

Inscrições: de 14 a 21 de maio - segunda a sexta - 14h às 18h
Local: Gerência de Extensão– Palácio das Artes
(Av. Afonso Pena, 1537, Centro)
*Valor: R$5,00 e R$10,00

Informações:
www.observatoriodadiversidade.org.br
Tel: 31- 3236-7389

BNDES - Divulgação do Edital de Acervos - Seleção 2008‏


O BNDES aprovou a nova edição da Seleção Pública de Projetos de Preservação de Acervos de 2008.

Os recursos totais passaram de R$ 6 milhões para R$ 8 milhões e o limite máximo destinado a cada projeto, que era de R$ 500 mil, subiu para R$ 800 mil.

As inscrições para a Seleção 2008 estarão abertas até o dia 6 de junho de 2008.

A íntegra do Edital e as demais regras de participação podem ser acessadas no portal do BNDES www.bndes.gov.br ou diretamente por meio do link abaixo:

http://www.bndes.gov.br/cultura/acervos/default.asp>>

Fonte: Departamento de Cultura e Serviços do BNDES

sábado, 17 de maio de 2008

Interior em peso


Com R$ 24,5 milhões disponibilizados para o financiamento da cultura, em Minas, Edital/2008 do Fundo Estadual de Cultura aprova 108 projetos, sendo 89 do interior

Criado com o objetivo de reforçar a política de descentralização das ações públicas no setor cultural em Minas, o Fundo Estadual de Cultura (FEC) aprovou, em sua terceira edição (Edital/2008), 108 projetos. Quem encabeça o ranking de aprovação são as cidades do interior, com 89 projetos aprovados, o que representa 82% do total. Belo Horizonte segue com 19 projetos, ou seja, uma parcela de 18%.

A região Central aprovou 49 projetos, seguida das Regiões Jequitinhonha/Mucuri com aprovação de 11 projetos, Norte de Minas e Zona da Mata 10 projetos cada, Sul de Minas 9 projetos, Triangulo 7 projetos, Centro Oeste de Minas 4 projetos, Rio Doce 3 projetos e Noroeste de Minas 2.

Confira mais informações no site da Secretaria Estadual de Cultura


http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=9&cat=67&con=1403

Educação Patrimonial - Uberlândia-MG

Material didático-pedagógico para atividades de Educação Patrimonial em Uberlândia-MG

Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro

O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado hoje como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan e do conselho, ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está "inserida na cultura do que é ser mineiro." Após a aprovação, a próxima etapa será a homologação pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil.
O pedido ao Iphan partiu de uma demanda dos próprios produtores artesanais, em 2001, quando foram obrigados a se enquadrarem na legislação sanitária. A exigência da pasteurização se confrontava com a tradição secular do queijo produzido com leite cru. Os produtores sempre argumentaram que a ausência dos chamados fermentos naturais alterava o sabor do produto. Na época, as associações de queijeiros e o governo mineiro chegaram a um acordo, adotando padrões sanitários tanto para a criação do rebanho quanto para a higiene de sua produção. A fabricação de queijo é uma tradição diária nas regiões produtoras. Apenas na sexta-feira da Semana Santa ele não é feito, quando o leite é distribuído na vizinhança e destinado ao doce de leite e às quitandas.

O Iphan inventariou as regiões da cidade histórica do Serro, a Serra da Canastra e Serra do Salitre, onde predominam fazendas que mantêm a tradição do artesanal queijo mineiro. O pedido de registro imaterial foi entregue ao Iphan pela Secretaria de Cultura de Minas, em conjunto com a Associação de Amigos do Serro.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) já havia reconhecido, em 2002, a técnica de fabricação do queijo como patrimônio imaterial. De acordo com o Iphan, a partir do registro, o instituto irá apoiar a comunidade na elaboração de uma política de incentivo da tradicional prática.

A expectativa é que as ações de salvaguarda da cultura queijeira envolvam projetos de educação patrimonial e qualificação profissional dos atores envolvidos. Conforme a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Estado produz mais de 26 mil toneladas somente de queijo artesanal por ano.